GEOGRAFIA ESCOLAR - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

Conteúdos de geografia direcionados a alunos e interessados. Prof. Oscar Nascimento.

10/05/2011

A FORMAÇÃO HISTÓRICA DO CONTINENTE AMERICANO. 7º E. Fundamental

A FORMAÇÃO HISTÓRICA DO CONTINENTE AMERICANO.

    As diferentes formas de colonização e de desenvolvimento socioeconômico dos países americanos dividiram o continente em duas grandes unidades: A AMÉRICA ANGLO-SAXÕNICA e a AMÉRICA LATINA.

A – A América pré-colombiana.

    Quando os europeus chegaram à América, inúmeros povos, já ocupavam as terras do continente, há milhares de anos. Esses povos estavam distribuídos pelo território e apresentavam diferentes formas de organização social e econômica.

    Esses povos são denominados povos pré-colombianos. Na sua maioria, estes viviam da caça, da pesca e da coleta de frutos e vegetais e da agricultura. As civilizações INCAS, MAIA e ASTECA diferenciavam-se por apresentar por apresentar organização social complexa.

Pesquise no livro página 64, com base no quadro 2, elabore uma tabela com os povos pré-colombianos distribuídos nas Américas do Norte, Central, e América do Sul.

POVOS PRE-COLOMBIANOS

América do Norte

América Central

América do Sul.

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

B – A CONQUISTA DO CONTINENTE.

    A partir do século XVI, Portugal, Espanha e Inglaterra investiram em suas conquistas territoriais na América com o objetivo de extrair recursos naturais. Nesta mesma época, muitas populações nativas foram simplesmente exterminadas, tanto por causa das guerras com esses povos pela posse das terras, como pelas doenças contraídas através do contato com os europeus.

    Em várias áreas, os europeus submeteram os indígenas à escravidão, e obrigando-os a integrar ao sistema colonial.

  1. A partilha da América e a herança colonial.

    No século XVIII, o continente americano já estava completamente distribuído entre as principais potências européias da época.

    Inglaterra e França – Na América do Norte { Estados Unidos e Canadá}

    Espanha e Portugal – Na América Central e América do Sul { Brasil- Portugal, restante da América do Sul e América Central e México foi explorado pela Espanha.}

C – A REGIONALIZAÇÃO POR CRITÉRIOS HISTÓRICOS, CULTURAIS e SOCIOECONÔMICOS.
 

    A partir do século XVI, e nos séculos seguintes a população nativa do continente americano miscigenou-se com o europeu, com os negros africanos trazidos para trabalhar como escravos e com imigrantes asiáticos. Esse grupo de pessoas construiu diversas sociedades com costumes e identidades próprias, de norte a sul no continente.

    As sociedades americanas podem ser agrupadas em dois grupos, de acordo com a origem dos colonizadores, a cultura e o desenvolvimento econômico dos países:

  • AMÉRICA LATINA e AMÉRICA ANGLO-SAXÔNICA. ( páginas 66 e 67 do livro)

                                                        Prof. Oscar

2011-05-10

LOCALIZAÇÃO E REGIONALIZAÇÃO DA AMÉRICA.

UNIDADE III – O CONTINENTE AMERICANO

    O continente americano se destaca pela grande extensão no sentido norte-sul. Suas terras se caracterizam pela variedade de solos, climas e formações vegetais.

A – Características gerais.

  • Segundo maior do mundo – 42.960.000 Km²
  • Totalmente localizado no Hemisfério Ocidental.

        ¬ Limites:     Ao Norte: Oceano Glacial ártico

                A Leste: Oceano atlântico.

                A Oeste: Oceano Pacífico.

        ¬ É cortado pelos quatro paralelos principais: Circulo Polar Ártico, Trópico de             

    Câncer, Equador, Trópico de Capricórnio, Círculo Polar Antártico.

        ¬ devido a grande extensão norte-sul, possue enorme variedades de climas, solos e         

    formações vegetais. 

B – O processo de colonização: 

Foi colonizado pelos europeus, chegaram ao continente nos entre os séculos XV e XVI quando esta terras ficou conhecidas como o NOVO MUNDO. 

Os colonizadores foram as potências marítimas da época: Espanha, Portugal, Inglaterra, Países Baixos e França. 

A colonização promoveu o extermínio de milhões de nativos que viviam nestas terras antes da chegada dos colonizadores.Os milhares de nativos uniram-se aos colonizadores e outros povos que chegaram de outros países e continentes, proporcionando uma espetacular diversidade étnica e cultural ao continente americano. 

Atualmente, a América é constituída por 35 países independentes e vários territórios que ainda pertencem a outros países. 

C – Regionalização pelo critério geográfico.

    Há diferentes critérios de regionalização do continente americano, assim como ocorre no espaço mundial.

    Os dois critérios mais comuns levam em conta a localização das terras americanas no espaço geográfico mundial ( localização geográfica) ou a colonização, o outro critério é o desenvolvimento econômico e social dos países ( critérios históricos, cultural, e socioeconômicos). 

    A configuração territorial do continente americano, permite distinguir do ponto de vista geográfico três América:

AMÉRICA DO NORTE                    AMÉRICA CENTRAL.        AMÉRICA DO SUL.

09/05/2011

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Como surgiu esse conceito?

A idéia de desenvolvimento sustentável surgiu a partir do conceito de ecodesenvolvimento, proposto durante a Primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, em Estolcomo, na Suécia, em 1972.

Segundo a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da Organização das Nações Unidas, desenvolvimento sustentável é aquele capaz de suprir as necessidades dos seres humanos da atualidade, sem comprometer a capacidade do planeta para atender as futuras gerações. Portanto, é o desenvolvimento que não esgota os recursos, tornando-os perenemente disponíveis, se possível.

A ONU denominou a década de 1960 como a "Primeira Década das Nações Unidas para o Desenvolvimento", acreditando que a cooperação internacional proporcionaria um crescimento econômico pela transferência de tecnologia, experiência e fundos monetários, de modo a resolver os problemas dos países mais pobres.

Ricos e pobres

Ao mesmo tempo, a questão ambiental, fundamental para qualquer plano de desenvolvimento, começou a ganhar destaque nos meios de comunicação. Na época, vários países em desenvolvimento, inclusive o Brasil, consideravam inviável incluir grandes programas de conservação ambiental em seus programas nacionais, pois acreditavam que a poluição e a deterioração ambiental eram conseqüências inevitáveis do desenvolvimento industrial.

Essa atitude foi conveniente para os países mais desenvolvidos. Por um lado, isso restringia a implantação de indústrias poluidoras em seus territórios. Por outro, eles tinham para onde transferir suas fábricas: os países menos desenvolvidos, que encorajavam a instalação dessas indústrias, para impulsionar seu próprio desenvolvimento.

Satélites

No final dos anos 1960, a humanidade ganhou um aliado importante para a melhor compreensão da dinâmica terrestre, o que também revelou a importância da criação de um programa de conservação ambiental.

Com as missões espaciais e a implantação de um sistema de satélites para o sensoriamento remoto da Terra, tornou-se possível monitorar integradamente os vários processos atmosféricos e climáticos. Surgia uma nova perspectiva de se ver o planeta.

Em 1972, na Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano (Estocolmo), reconheceu-se o relacionamento entre os conceitos de conservação ambiental e desenvolvimento industrial; foram discutidos os efeitos causados pela falta de planejamento na utilização de recursos naturais e se estabeleceram critérios claros de "poluição, pobreza e ecodesenvolvimento".

Harmonia entre economia e meio ambiente

Uma reavaliação do conceito de desenvolvimento orientou a "Terceira Década das Nações Unidas para o Desenvolvimento" (1980-1990), a partir da qual buscaram-se estratégias de distribuição, visando repartir de modo mais justo os benefícios do eventual crescimento da economia mundial.

A ONU resolveu criar uma comissão para efetuar um estudo dos problemas globais de ambiente e desenvolvimento. Em 1987, essa comissão apresentou o Relatório Brundtland - "Our Commom Future" (Nosso Futuro Comum), no qual se ressaltava o conceito de desenvolvimento sustentável, considerando-o um modelo de desenvolvimento socioeconômico, com justiça social e em harmonia com os sistemas de suporte da vida na Terra.

Em 1992, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, o conceito foi definitivamente incorporado como um princípio orientador de ações. Foi então elaborada a Agenda 21, que representa um compromisso das nações de agir em cooperação e harmonia na busca do desenvolvimento sustentável.

A Agenda 21 reconhece que os problemas de crescimento demográficos e da pobreza são globais. Para sua solução, devem-se desenvolver programas específicos locais e regionais, porém associados a projetos de meio ambiente e desenvolvimento integrados, com o apoio nacional e internacional.

Os três pilares do desenvolvimento sustentável

A Declaração de Política de 2002 da Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável (Joanesburgo, África do Sul), afirma que ele é construído sobre três pilares interdependentes e que se suportam mutuamente: desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental.

Na prática, se não houver a conscientização e o reconhecimento da importância do desenvolvimento sustentável, sua complexidade e o interrelacionamento de seus pilares com as diversas questões ambientais, a geração presente deixará para trás solos pobres, falta de água, atmosfera poluída, enfim, um planeta todo alterado e sujo.

Para evitar que isso ocorra os estilos de vida das nações ricas e a economia mundial têm de ser reestruturados, visando a preservação do meio ambiente, ainda que questões como essas esbarrem nos interesses de poderosos grupos econômicos.